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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Desfile de 7 de setembro


Pátria amada, Brasil

Portugueses e caravelas
Já tinham destino certo:
As riquezas destas terras
E o Brasil foi 'descoberto'!

Dizimara o povo indígena
Impondo-lhes sofrimento.
Fizeram negros escravos;
Senzala, dor e lamento.

Negros, brancos e indígenas,
Do humilde ao altaneiro,
Dessa mistura de gentes
Fez-se o povo brasileiro.

Povo forte e renitente
Que vive de norte a sul
Nestas nossas verdes matas,
Sob este céu azul.

Terra do futebol,
Do Carnaval sensacional,
Terra do rico e do pobre
Numa vida desigual.

Terra de tanta beleza,
Meu Brasil idolatrado,
Cuida de tua gente,
Do teu povo abandonado!

Gigante por natureza,
Tantos vales, tantas serras,
Tanta gente sem um teto,
Tanta fome em tanta terra!

Falta água no nordeste,
Falta emprego, falta o pão.
Como vivem os desvalidos
Desta tão grande nação?

País de tanta miséria
Por conta da corrupção,
Por todo lado favela,
Desgosto e desolação.

A lei aqui é pilhéria,
País da impunidade!
Corrupção, roubalheira
Nossa triste realidade.

Que se erga a clava forte
Na luta por dignidade,
Por emprego, educação,
Por justiça e igualdade.

Mas quando se ergue a bandeira,
Ah,esse povo varonil,
Sobe-nos um nó na garganta
Quanto amor pelo Brasil!

Os filhos deste teu solo
Dedicam-te imenso amor
E clamam com veemência:
Abaixo o infame, a fome,
O corrupto e o opressor!

Queremos saber-te, honrados,
Brilhando entre outros mil,
Porque és nossa terra adorada,
Pátria amada, idolatrada, Brasil!


de Maria da Graça Bergamini Gusmão
Volta Redonda - RJ - por correio eletrônico
Fonte: http://www.pucrs.br/mj/poema-patria-72.php

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