O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro (1594).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_Consci%C3%AAncia_Negra
A professora Márcia Nishimura coordenou a construção de um mural com as turmas 903, 904, 2002, 2003 e 2005.
Cujo temas foram:
Máscaras Africanas - destinadas a protegerem quem as carregam e a captar a força vital que emana de outros seres vivos no momento de sua morte.
Rono Figueiredo - baiano, nasceu em 1978 e faleceu em 2007. Artista plástico, sua obra tem características da pop art e sofre influência de Mondigliani e Frida Khalo.
Rubem Valentim - nasceu em Salvador em 1922 e faleceu em 1991.Trabalhava em emblemas, caracteres do alfabeto kitônico.
Colcha de retalhos
Senhor, outro dia fiz uma colcha de retalhos.
Ao pegar cada pedaço, recordava de pessoas, acontecimentos...
Como se cada um tivesse sua história para contar.
Fui costurar.
Cores que à primeira vista não combinavam, padrões e desenhos totalmente diferentes, tudo se juntou.
A colcha ficou pronta. E como ficou bonita! E fico pensando:
Tu criaste todos os seres diferentes. Ninguém é igual ao outro.
Nada de repetição, de monotonia. E não são diferentes só fisicamente.
Todos pensam diferente, sentem diferente, agem diferente.
Um completa o outro. Um apóia o outro...
Que maravilha é uma "colcha" de tantos seres diferentes, formando a humanidade.
Por que quero que todos sejam iguais, pensem igual, sintam igual?
Eu sou um pedacinho no grande conjunto.
Embelezo sua criação de um determinado modo.
Outros realçam outras cores, outros padrões.
Importante é querer ser "costurado" aos outros retalhos e não ficar isolado.
Todos unidos à procura da união e da fraternidade, cada um do seu modo, formam a grande colcha da unidade na pluralidade.
Obrigada, Senhor!
(Inês Broshuis).
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